a mãe uma borboleta
nem flor nem pássaro
uma borboleta
o pai era um sorriso
embriagado dos perfumes
das mariposas
as mariposas uma nuvem de putas
que se equilibrava sobre a aura
de nossa casa
a casa ora a oração da mãe
ora os perfumes das putas do pai
eu era invisível
como o ódio da mãe
e o sorriso perfumado do pai
um dia a casa ruiu
sob um forte temporal
vi minha mãe partir em silêncio
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Sr. Bento Calaça esse poema é coisa de poeta
ResponderExcluirmalhado nas coisas da vida.Belo poema!!
Li lá no bar!camarada esse poema é muito bom.
ResponderExcluirIrmão Calaça , Deus preserve esse teu dom!