(...) rio menino eu saltava
Saltei até encontrar
as terras fêmeas da Mata.(...) F.Gullar.
Saltei até encontrar
as terras fêmeas da Mata.(...) F.Gullar.
o rio na lembrança dos mais velhos
são memórias dos antepassados
o vento aqui é invisível ou leve
sopro das narinas de um dragão
o caminho queima seco e duro
o sol urtiga que queima o chão
espantalhos do nada enraizamos
na terra a esperança em cactos
seco corre o rio nas linhas das mãos
procissão fé novenas e pactos
moldando em espinhos o orgulho
só a volta para farinha da rocha
é a única certeza real desse torrão
O sertão retratado de forma diferente!
ResponderExcluiro poema é rico em imagens .Parabéns!