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terça-feira, 14 de março de 2017

Bacanal


Do portal da luxúria empunhando seu tirso
e o cântaro de vinho no dorso de sua pantera
 deus da orgia da vinha e do bacanal, Dionísio!
Trazendo o perfume e a poesia da primavera,
as bacantes deliram selvagens e luxuriosas.
Soam as flautas tambores sinos e cravos
hoje as nove musas bebem nuas e gostosas.
Da orgia Mestre e discípulos são escravos,
poetas possuídos em delírio poetizam, evoé Baco!
Baco do balacobaco se contorce fanático e amoral
a religião é a poesia o vinho é doce não é fraco.
Os tímidos beijam-se de língua sem salvação
e com suas tochas ardentes queimam a moral
as nove ninfas de Zeus dançam nuas em oração.

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