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Lapinha cravada nos montes
Piranhas contempla o velho chico lento
rio azul dos acalentos.
Passa Francisco rio passado presente
lavando lapidando as pedras de Piranhas
peixes cidades gente banham-se as entranhas.
Do alto do Xingó a canção do rio
no fim da tarde traz a musica das montanhas
no assobio do vento no cruzeiro acende-se Piranhas.
Noite ou dia paraíso do sertão
quem teve nos olhos piranhas
iluminou o corpo alma e coração
como esquecer a velha estação
o museu da pré-história e do cangaço
da alegra de seu povo da hospitalidade de Inácio?
da hidrelétrica do Xingó
dos anjos brancos de Piau
das esculturas de pedras e carrancas de pau !
da folia dos bares da prainha
do caldinho de peixe com cerveja e pitú
do passeio do barco do banho no rio limpo e azul!
Piranhas cidade viva inesquecível
das casas arco-íris poema de minha íris.
Bento Calaça
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