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sábado, 7 de agosto de 2010

Insana





Cega e surda Juventude
comida de traças em transe
lâmina doce suicida em chamas
fazia dos meus dias fogo corredor

quando tudo não fazia sentido
a vida tinha cores e sabor
a bofetada era minha droga
para amar as mulheres vãs

era um inferno meu paraíso
amava com um ódio do cão
sangue jorrava em cada pancada
a febre do amor era o domínio.

o tempo quebrou nas junturas dos ossos
enferrujando o desejo oxidando meus sonhos...



N.Versão


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